25 de julho de 2008

TVI é bola fora...

Ora aqui está uma boa notícia: a TVI deixou de ter o exclusivo de transmissão de um jogo da Liga por semana, bem como da troca de conteúdos com a SportTv! Finalmente passarei a ser devidamente informado, até porque a RTP ocupou o espaço da pior estação nacional de televisão!
Só espero que agora o canal público recupere os nostálgicos programas desportivos de domingo à noite, em horário normal e não de madrugada, como era rotina nos últimos anos. Já agora, que se transmita também alguns resumos dos desafios da Liga de Honra, como também não foi hábito nas épocas transactas.
Enfim, que haja real informação, reportagem, debate sem ‘manhas’… que se fale de futebol… e se deixe o entretenimento para o circo...

23 de julho de 2008

O adeus de João Vieira Pinto

Ponto final na carreira de um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos. Amado por uns, odiado por outros, para a história da carreira de João Vieira Pinto ficam os três golos apontados ao Sporting (em Alvalade, no famoso 3-6), o tento de cabeça marcado à Inglaterra no Euro 2000, a agressão ao árbitro argentino no Mundial 2002, o facto de ser o afilhado de Valentim Loureiro e ainda os atritos nas quatro linhas com Paulinho Santos.
O 'Menino de Ouro' arruma as botas às 36 anos, com a mágoa de nunca ter representado o FC Porto (clube de infância e que o recusou para assinar
pelos leões), depois de ter sido abruptamente afastado por Vale e Azevedo do Benfica.
Posto isto, resta saber que papel terá futuramente João Vieira Pinto no espectro futebolístico nacional. Isto, claro, sabendo de antemão que será presença assídua em canais televisivos, como comentador desportivo.

PS: De muito mau gosto a notícia vinda à estampa, esta terça-feira, no Jornal de Notícias sobre as contas congeladas fruto de dívidas do Boavista ao jogador. No dia em que anunciava o fim da carreira, é caso para dizer que não havia necessidade.

PS2: Fica bem o telefonema de Gilberto Madail a congratular João Vieira Pinto pela brilhante carreira que teve. Afastado da selecção, após 15 anos de dedicação e sucesso com as quinas ao peito, era o mínimo que o presidente federativo podia fazer. O erro da Coreia não justifica tal hiato de relações.

16 de julho de 2008

Melhor, sem dúvida

Se terá sucesso ao não, desconheço. O que sei é que, com Queiroz e sem S(o)colari, já vejo um verdadeiro treinador na selecção nacional. Já agora, que se preocupe em ser também melhor seleccionador e, por que não, melhor orientador das camadas jovens… em vez de se preocupar com a Nike ou com o 'Banco que é Caixa'!…

14 de julho de 2008

Qualidade de vida

E que tal um bom fim-de-semana em Trás-os-Montes. Longe da correria. Tempo para tudo. Sol convidativo. Piscina para a Mafalda. O Tua aqui ao lado. Um banho purificador nas Termas de S. Lourenço. Um café em Carrazeda de Ansiães. Refeições e dormida na aldeia do Pombal. Dois dias de qualidade de vida…

8 de julho de 2008

Nova bola... de neve

Esta é a nova bola da Liga. Dado que o futebol é um desporto de Inverno, com muita neve nos nossos relvados, nada melhor do que escolher o Amarelo e o Vermelho para colorir o esférico!!!
Ou será que esta escolha tem alguma coisa a ver com a conquista do Europeu pela Espanha, onde a Adidas Europass (branca e preta) foi rainha?!

7 de julho de 2008

Sem vergonha...

O que se passou sexta-feira no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol é mau demais para ser verdade e só demonstra como funcionam as instâncias que tutelam o desporto-rei nacional. Não pretendo falar de nomes de clubes, de personalidades, de interesses; era chover no molhado. O certo é que se actua de cachecol enfiado, ao serviço de amigos de causa própria, nunca em nome de uma modalidade que vai muito além de qualquer capricho pessoal ou colectivo. O que para uns é verdade, para outros é pura mentira. A guerra Norte/Sul nunca esteve tão marcadamente acentuada. Quando assim é, quando se vive neste autêntico caos de pouca-vergonha, mais vale tomar decisões e justificá-las simplesmente pela cor preferida. Era isso que eu fazia, sem pejo nem agrado. Pelo menos seria sincero e agiria de forma verdadeira, não encapuçada e sem deixar dúvidas no ar...

4 de julho de 2008

Supertaça no Algarve?!

Vergonhosa esta Federação Portuguesa de Futebol! Então não é que agenda o jogo da Supertaça (16 de Agosto), entre FC Porto e Sporting, para o Estádio do Algarve! A viagem de ida e volta desde a Invicta ao extremo Sul do país representa apenas 1200 quilómetros!!! Esta distância podia muito bem ser repartida se o desafio ficasse marcado para um recinto no Centro do país…
Perante tamanha estupidez, mais palavras para quê?!

‘As mentiras de Timor’

Depois de aqui ter deixado algumas críticas à linha editorial do jornal Sol, nos últimos meses do ano passado, eis que agora me vergo a uma boa reportagem que a revista Tabu traz à estampa no último sábado. Da autoria de Felícia Cabrita, ‘As mentiras de Timor’ pretende explicar e contextualizar o que originou os atentados a Ramos-Horta e a Xanana Gusmão, bem como justificar a morte do major Alfredo Reinado.
Com testemunhos válidos e fulcrais, trilhando caminhos perigosos e para muitos pouco oportunos, como se de uma selva tropical local se tratasse, a jornalista que nos alertou para o que se passava na Casa Pia deixa-nos uma visão que era pouco perceptível a uma distância superior a 15 mil quilómetros.
Quem são realmente os responsáveis por todo este imbróglio? Que papel tem o petróleo e o gás no meio de tudo isto? E a Austrália, é parte integrante do que se passou? Como agiu a ONU? Dúvidas de uma estória que pode não estar a ser bem contada para figurar na história deste Timor Leste há muito martirizado.
Uma reportagem onde apenas duas pessoas não deram as próprias versões dos factos: o falecido major Reinado e… Xanana Gusmão! Por que será? Um trabalho a não perder.

O major Alfredo Reinado foi acusado de atentados contra Ramos-Horta e Xanana. Documentos e registos telefónicos recolhidos em Timor provam o contrário. E levantam interrogações sobre o papel de Xanana Gusmão.” – lê-se no Sol.

PS: Inserido numa edição onde em destaque também esteve Scolari e o alegado envolvimento na 'Operação Furação', não se percebe o porquê deste trabalho da Tabu não ter tido repercussão nos demais órgãos informativos, que ao invés preferiram abordar as supostas fugas ao fisco do ex-seleccionador nacional. No mínimo, incompreensível!

Violência encarnada

Nova confusão na família Benfica. Primeiro aconteceu no final de uma assembleia-geral, depois foi o apedrejamento ao autocarro da equipa e agora uma situação semelhante após mais uma reunião dos associados. Luís Filipe Vieira o alvo de todas as atenções; precisou de escolta policial para sair das instalações encarnadas! Razões: descontentamento pelo não apoio às claques e maus resultados desportivos. Sobre a primeira situação, o que se pode dizer é que o argumento é o mesmo de sempre, a mesma ralé a pedir direitos; quanto ao segundo, a razão existe, mas é certo que há formas bem mais civilizadas de reivindicação. É para isto mesmo que servem as assembleias-gerais. Com serenidade, apontar erros, mostrar desconfiança e reprovação, apresentar alternativas. A violência não leva nada, principalmente numa casa onde falta pão (leia-se sucesso desportivo) e ninguém tem razão…

PS: Segundo me chegou aos ouvidos, houve jornalistas agredidos pelos adeptos contestatários. Com tantas primeiras páginas com o Benfica em destaque, com tantas horas de emissão em televisões e rádios sobre aquilo que é (e muitas vezes não é) notícia, serão estes profissionais os responsáveis da instabilidade interna no clube? Se assim for, e seguindo a mesma diapasão, que se invadam as chefias de redacção e as direcções dos jornais, pois é aqui que as coloridas linhas editoriais são traçadas.

3 de julho de 2008

Gaia-Porto: chega de perder tempo

Numa altura que o país debate prioridades para grandes investimentos públicos e a reflexão sobre linhas políticas orientadoras se acentua - para que o futuro de Portugal possa ser bem mais risonho do que não é o presente -, eis que voltam as dúvidas se o que se entende ser bom para o país é ou não bom para a nossa região. Novo aeroporto de Lisboa, TGV entre a capital e Madrid, requalificação da frente ribeirinha alfacinha… Estes são os diplomas que mais ecos têm merecido na opinião pública. E porque acho que tudo isto não passa de mera opinião publicada (a crise tarda abandonar a soleira da nossa porta), pergunto se não é altura de dizer basta a estes decisores políticos de meia-tigela com que somos brindados a toda a hora e sempre quando menos os desejamos.
E como a regionalização tarda em sair da gaveta, vem este desabafo a propósito da interrogação de quanto tempo mais teremos de esperar que Gaia e Porto se fundam numa só cidade, uma grande urbe capaz de colocar em sentido todos estes actores, que mais não são do que uns simples figurantes regionais.
Sem querer embarcar na tese de alguns amigos mais extremistas – onde a solução passaria pela independência e por uma união do Norte à Galiza -, não hesito dizer que a história de Gaia e Porto estão tão ligadas intrinsecamente que a cumplicidade entre ambas devia ser bastante maior. O Douro não pode ser um ponto de desunião, mas antes um traço contíguo. As margens conhecem-se. O povo interage. Tal como numa família, Gaia seria o lado feminino, o Porto masculino: um casal perfeito capaz de fazer crescer com carinho as gentes que nele confiam e dele dependem.
Quem melhor do que nós sabe que projectos necessitamos, que políticas conjuntas são apropriadas, como se devem dar as devidas respostas ao aclamado desenvolvimento sócio-cultural, ao bem-estar, ao ambiente, à segurança, aos anseios da juventude, à ocupação dos idosos, à saúde, à educação, às obras públicas, ao turismo, a todas as questões que nos ferem os olhos diariamente e que realmente nos preocupam.

Chega de políticos que vêem Lisboa como objectivo pessoal e profissional. Chega de esperar que sejam segundos e terceiros a deliberar prioridades dos que deviam ser primeiros. Chega de perder tempo na união de Gaia e Porto... enquanto não chega a aclamada regionalização.
Perto de completar 35 anos e depois de problemas ligados à toxicodependência, o grande Mário Jardel está de regresso às quatro linhas. O Criciúma, da segunda divisão brasileira, é o novo destino do goleador…

1 de julho de 2008

O pior entre os piores...

Ora aqui está o pior jornal generalista português. Primeiras páginas desconexas, chamada de capa confusas, sensacionalismo levado ao extremo, cor-de-rosa a atrapalhar, isenção profissional esquecida…
Vem este comentário a propósito da primeira página desta segunda-feira. Enquanto em todos os restantes periódicos nacionais a vitória da Espanha no Euro 2008 teve a merecida atenção (mesmo que pequena), o Correio da Manhã esqueceu o feito, depois de vários dias a encher páginas com a referida competição.
Será que Octávio Ribeiro é alemão? Ou será que é mesmo o pior director entre os média portugueses? Como não o conheço pessoalmente, a dúvida quanto à primeira questão prevalece. Já sobre a segunda, e porque de quando em vez vejo os trabalhos que lidera, tenho a certeza do mau profissional que é.
Mas o que me custa mesmo a entender é como pode este jornal encabeçar as preferências nas audiências…


PS:
com este texto não quero ferir a história do Correio da Manhã nem tão pouco o trabalho de muitos profissionais que vestem esta camisola, alguns deles amigos de longa data.

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