2 de dezembro de 2008

Ronaldo: a caminho da perfeição…

Aqui está a constatação de algo que há muito perspectivava. Corria a época 2002/03. Cristiano Ronaldo apresentava-se ao país do futebol. Na altura, Ricardo Quaresma assumia-se como a maior promessa nacional. Idolatrado pela maioria, não me deixei enganar pelos boquiabertos. E uma frase me saiu: “Este Ronaldo já é melhor do que Quaresma e estou certo de que vai ser o melhor do Mundo”. Renitente às críticas (que o comprovem amigos mais próximos), continuava: “Precisa, sim, de ingressar num outro campeonato, se possível, no inglês”. E assim foi. A velocidade, o drible, o jogo de cabeça, o físico pronto para encher, os remates com os dois pés, enfim, a maturidade competitiva e o assumir a despesa sem medo da ‘praxe’ entre os mais graúdos são atributos ao alcance de poucos; pelo menos todos juntos numa só pessoa…
Apenas seis épocas volvidas, com 23 anos, o 7 do Manchester United acaba de vencer a Bola de Ouro, da revista France Football. O primeiro passo de entrada na escolha para melhor jogador de futebol do Mundo pela FIFA.
Mas não se pense que Ronaldo é sinónimo de perfeição. Ninguém o é. Talvez lhe falte a estabilidade emocional para albergar tamanha abnegação. Falta-lhe, sem dúvida, a maturidade humana para, entre outras coisas, ostentar a braçadeira de capitão de Portugal. Se assim acontecer (que me desculpe o Maradona), poderá ser o melhor futebolista de sempre. Veremos…

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