Rosa Veloso continua a dar espectáculo! Depois de o quarto lugar lhe ter chegado para ganhar o concurso de acesso ao cargo de correspondente da RTP em Madrid – guerra aberta entre a Administração e a Direcção de Informação do canal público de televisão - e de periodicamente chegar até nós com uma indumentária de encher o olho (tipo desenhos animados!), a jornalista continua a ganhar inimizades e a pouco dignificar o nome de Portugal além fronteiras.
Segundo ecos que nos chegam do país vizinho, a (má) jornalista da RTP teve, recentemente, a responsabilidade de moderar um debate – ‘Encontros Ágora’ – em Cáceres. De moderador a prelector foi um pequeno passo - tal como o faz sempre que entra em nossas casas… sem respeitar a deontologia da profissão ou a não responder a questões que por cá lhe vão sendo colocadas, monopolizando a informação. E as apreciações negativas centraram-se na Catalunha e nos catalães. Alguns dos visados ouviram as atrocidades intelectuais e pouco gostaram desta figurinha lusa.
É caso para perguntar: por que é que a TVE não abre um concurso externo para a colocação de um correspondente no Paquistão? Estou certo de que a 'rosita' não ficaria na primeira posição; mas é lógico que bem podia começar a fazer as malas… e, já agora, a comprar uma burca!
Maradona está de regresso ao futebol! Recuperado dos problemas de saúde que o afectou nos últimos anos, recarregado de energia cubana e numa altura em que nas veias apenas lhe corre a paixão pelo desporto-rei, o maior astro do futebol argentino e melhor jogador de todos os tempos é o novo seleccionador do ‘país das pampas’.
O ex-número 10 substitui Alfio Basile com o objectivo de qualificar a Argentina para o Mundial 2010 e conquistar as próximas edições da Copa América. Uma coisa é certa: com tantos argentinos a actuar entre nós, Maradona vai estar atento ao que se passa em Portugal.
Mais um acto de vandalismo no reino do Dragão. O ex-benfiquista Cristián Rodríguez alvo da ira de uma minoria dos adeptos do FC Porto sempre presentes no estádio. Primeiro foi Co Adriaanse, agora o uruguaio e, quem sabe, a seguir o presidente.
Talvez tenha chegado a hora desta Direcção deixar de dar benesses a estes energúmenos e talvez sortear convites para outros portistas bem mais civilizados acompanharem o clube do coração em deslocações dentro e fora de portas.
O Estrela da Amadora ainda não pagou qualquer ordenado aos jogadores nesta nova época desportiva!...
Pergunto: como pode isto ser possível? Como pode uma empresa que assume todos os compromissos competir com outras que não cumprem os requisitos mínimos da concorrência? Não será isto desleal?
Depois da derrota com o Dínamo de Kiev na Champions, o FC Porto voltou a perder em casa (já não acontecia há duas épocas), desta feita para a Liga e com o sensacional Leixões. Grande partida de futebol e um resultado (2-3) nunca antes presenciado no quartel-general dos azuis e brancos. Desorientados com tamanha vontade dos ‘homens do mar’, os campeões nacionais acentuaram os erros verificados em desafios anteriores, começando desde logo a partir do banco, acabando em jogadores com pouco potencial para envergar tal camisola. As debilidades defensivas e técnicas de Lino, o posicionamento de Rolando ainda em aprendizagem, a falta de um trinco de renome, a deslocação de Raul Meireles, um desinspirado Rodriguez e um ponta-de-lança chamado Hulk pouco familiarizado com o futebol europeu são falhas a mais para uma equipa que tem como prioridade a revalidação de títulos. Se somarmos a isto a inoperância de Jesualdo Ferreira – tome-se como exemplo a entrada de Mariano para defesa-esquerdo, mantendo uma linha de quatro, quando se pensava que o objectivo seria reforçar os sectores intermediário e ofensivo -, então confirmamos a total ineficácia deste FC Porto.
Todavia, melhor do que abordar os défices dos portistas será valorizar o feito da turma de Matosinhos. Mesmo sem Wesley, o Leixões deu um autêntico ‘banho táctico’, foi arrojado, discutiu o resultado, teve um treinador à imagem do que deve ser o futebol em Portugal e um inspirado avançado que se dá pelo nome de Braga. Parabéns aos leixonenses; a festa foi bonita! A partilha da liderança com o Nacional (venceu, 1-0 , o Setúbal) é bem merecida…
Perante o desaire dos dragões, o Benfica também aproveitou para subir na tabela, ao vencer (2-1) a complicada Naval, e o Sporting não foi além de um nulo com o Paços de Ferreira na Capital do Móvel.
Mais abaixo na classificação, nota para os empates (1-1) no Belenenses-Guimarães e no Marítimo-Rio Ave, bem como para a divisão de pontos (0-0) no Trofense-Académica. Braga e Estrela da Amadora fecham a sexta jornada da Liga, marcada por uma verdadeira tempestade marítima no Dragão!
Depois de duas derrotas internas – logo contra os dois rivais de sempre -, o Sporting marcou pontos na Europa. E que pontos! Três, no total. Um enorme passo em frente rumo à segunda fase da Liga dos Campeões.
Ao contrário do FC Porto, os leões firmaram créditos e coube ao Levezinho a responsabilidade de derrotar (0-1) o Shakhtar Donetsk. A frieza do avançado, em gélido solo ucraniano, faz dele o melhor marcador leonino de sempre em competições internacionais.
Apesar de não ter feito um jogo de encher o olho, vale o resultado, a eficácia demonstrada na finalização, o dinheiro amealhado e, claro, o grande passe de calcanhar de Derlei para Liedson entrar na história do clube.
Já não via o FC Porto jogar tão mal há alguns anos; talvez desde a conturbada época 2004/05, a tal do rescaldo dos sucessos internacionais, a tal primeira posterior à ‘era Mourinho’. E a derrota desta terça-feira com o Dínamo de Kiev (0-1) é uma das provas disto mesmo. Uma equipa sem colectivo, com poucas vozes de comando nas quatro linhas, que actua mais com coração do que com razão, com futebol pouco atractivo, com um treinador que em muitos pormenores deixa a desejar... Transfigurada e sem fôlego europeu – nem de grupo nem tão pouco de orientação técnica -, o que vai valendo aos azuis e brancos é que dentro de portas a concorrência não chega a assustar. Todavia, para o comum portista do novo século, isto é muito pouco, mesmo muito pouco.
Primeira nota: Sapunaru assume-se como um razoável defesa-direito, mas um péssimo lateral-direito (que o diga o mal-amado Mariano);
Segunda: sem perder em casa na Liga dos Campeões há três anos, a dez minutos do fim, três cantos para os ucranianos e 11 (!) homens dos dragões dentro de área?! (com Mourinho, mesmo em vantagem no marcador e perante qualquer adversário, ficavam três na frente para o contra-ataque, onde prendiam quatro opositores);
Terceira: Depois de duas derrotas na Champions, espera-se que, pelo menos, a formação portuguesa garanta a presença na Taça UEFA…
Quarta e última: Assobios para quê, no final do encontro? É preferível ‘meter a viola ao saco’, não bater palmas e ‘ala que já se faz tarde’!
Que grandes férias estas!… Quase três meses sem dar sinal de vida!… Quando todos pensariam que seria o fim, o Alto Bola está de regresso. Podia invocar mil e uma razões para o sucedido, mas a verdade é que um conjunto de factores fez com que tal acontecesse. Primeiro foram os dias veraneantes passados fora do habitual espaço físico (período de descanso), depois os problemas relacionados com a ligação ao mundo digital (momento de comodismo), mais tarde a mudança de local de laboração (altura de responsabilidades)...
Enfim, tantas incidências juntas mais não podiam dar que tamanho hiato. Por tudo isto, aqui fica o pedido de desculpa aos muitos dos que, por hábito, fazem deste espaço um local próprio de leitura. Tudo normal, portanto.
PS: As prometidas imagens e vídeos do Benfica-FC Porto foram gravadas e ainda pensei e colocá-las no ar. Todavia, pela distância temporal, o melhor será mesmo esquecê-las e virar a página.
Rosa Veloso continua a dar espectáculo! Depois de o quarto lugar lhe ter chegado para ganhar o concurso de acesso ao cargo de correspondente da RTP em Madrid – guerra aberta entre a Administração e a Direcção de Informação do canal público de televisão - e de periodicamente chegar até nós com uma indumentária de encher o olho (tipo desenhos animados!), a jornalista continua a ganhar inimizades e a pouco dignificar o nome de Portugal além fronteiras.
