10 de novembro de 2008

Paixão até ao fim

Podia ter sido a final da Taça de Portugal. Sporting e FC Porto reeditaram, este domingo, o derradeiro jogo da época passada e nesta mesma competição, mas desta vez saíram vencedores os dragões (1-1, 4-5 g.p.).
A primeira parte foi totalmente dominada pela equipa da casa, onde tinha no meio-campo (como sempre) o segredo para o sucesso: mais um homem, maior dinâmica, ressaltos e segundas bolas conquistadas, linhas de passe trabalhadas, que culminavam em lances de perigo. Ao contrário do último clássico, na Liga, entre estes clubes – altura em que Jesualdo Ferreira parecia ter encontrado o segredo para derrotar Paulo Bento -, a formação portista abdicou de um homem no miolo (na ocasião Tomás Costa) e apostou no extremo Mariano. O melhor resultado foi sair para o balneário com o consolo de perder apenas por 1-0; Liedson (quem podia ser?) a facturar.
No reinício tudo diferente. Perdidos 45 minutos e refeito o FC Porto, o desafio tornou-se equilibrado e o empate não tardou: uma autêntica cavalgada de Hulk, culminada com um míssil à baliza leonina. Jogo para prolongamento, com o Sporting a ter mais bola e o FC Porto a manter as transições rápidas, só que o empate prevaleceu. Nos penáltis, Helton foi o herói, ao defender os remates de Rochemback e Abel. Fica pelo caminho o detentor do troféu das últimas duas edições da Taça; segue em frente o clube que continua a jogar pouco em conjunto, mais com o coração do que com a razão.

Uma nota final para o (mau) árbitro da partida. Bruno Paixão voltou a provar que consegue ser pior do que Lucílio Baptista; o que não é fácil! Três faltas dentro de área por marcar a favor dos visitantes; duas com a mesma penalização para os visitados; pouco rigor disciplinar… Enfim, não há ‘paixão’ que consiga explicar como pode esta figura ajuizar uma partida de futebol. Fraco, mesmo muito fraco…

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