13 de maio de 2008

Justiceiros (fracos) do proletariado II

Ainda a propósito do novo justiceiro (fraco) do proletariado, camuflado na pele do antecessor (António Carraça), que mais não queria do que um tacho no mundo do futebol (como se veio a verificar, ao ir para gestor da formação do Benfica) e depois de, também ele, criticar os ‘homens da bola’, deixo aqui um pequeno texto de quem bem conhece este tipo de oportunismo pessoal e usa instituições do futebol mais à mercê como meio de promoção futura.

"Perguntou-me um leitor, a propósito de ter escrito que antónio carraça 'sacava' 20 % sobre o valor dos prémios que a 'federação' pagava aos jogadores, o que é que eu queria dizer com isso?...era isto: no primeiro dia de concentração das selecções 'a' e de 'esperanças', o presidente do sindicato de jogadores, antónio carraça, passava pela tesouraria da 'fpf', na praça da alegria, e levantava...por exemplo, 6000 contos, na moeda da época. seguidamente, dirigia-se ao hotel onde a equipa das quinas estava concentrada, utilizava uma cadeira e uma mesinha, geralmente situada em frente à porta dos elevadores, no andar onde os jogadores tinham os quartos, e pagava-lhes, sem qualquer precaução fiscal,...5000 contos!!!...depois regressava a quartéis com 1000 contitos no bolso.tão simples quanto isso! como a prática (só foi interrompida por mim a partir do primeiro dia em que comecei a exercer o cargo) já vinha, ao que me disseram, desde há alguns tempos atrás, imaginem quanto a 'carraça' não chupou!!!..."
António Boronha, ex-vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol

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