2 de maio de 2008

Domingo?

A Assembleia da República discute a abertura dos hipermercados aos domingos de tarde... Que tal discutir o encerramento destes ao domingo de manhã? Que tal devolver o dia de descanso, o dia da família, ao maior número possível de pessoas?
Já alguém pensou ver a Assembleia da República aberta aos domingos e com temas urgentes levados à discussão no hemiciclo? Se nos restantes dias da semana aquilo já está às moscas, imagine-se ao fim-de-semana!...
Ganhe-se tempo com conversas sérias...

4 comentários:

Anónimo disse...

Lamento Paulo, mas desta vez não estou mesmo nada de acordo contigo!
A história do domingo ser dia de descanso é uma falácia ! Então os médicos, bombeiros, hospitais, serviços publicos em geral também fecham ao domingo ? Cafés, cinemas, etc, etc. ? Não. esse argumento é falacioso e inimigo do progresso desejável e, vou mais longe: de maior segurança, para além de noção de serviço para os cidadãos em geral. Existem turnos e por isso nunca serão os mesmos, por outro lado quanto mais espaços a funcionar, de dia e de noite melhor para todos e maior segurança geral. Ou seja progresso saudável...Eduaro Silva Pinto

Paulo Jorge Sousa disse...

É uma opinião. Válida, sem dúvida. Mas continuo a dizer que, neste referido dia, apenas os serviços mínimos de saúde, segurança, etc., é que deviam ser garantidos.
Mais: conheço famílias que não conseguem reunir todos os membros da mesma em simultâneo num dia qualquer da semana ou fim-de-semana. Ora hoje trabalha um, ora amanhã trabalha outro. É que por este andar o domingo ficará a ser um dia como tantos outros, onde as horas já o são, em muitos casos, pagas como se de uma segunda-feira se tratasse.
Como é óbvio, respeito o lamento, na certeza de que só com diálogo, e não com a pacividade vigente, os tempos se vão moldando e evoluindo.

Paulo Jorge Sousa disse...

registo: onde se lê "pacividade" deverá ler-se "passividade".

Anónimo disse...

PAulo, concordo contigo. Embora não só os hipers, mas na realidade era todo o comércio. Eu sou um dos que tal como outros a esposa trabalha num shopping, não há emprego noutros sítios, mas é difícil como família resistir aos tempos. Era bom de facto ver esses indivíduos que falam, falam e nínguém os vê a trabalhar ou a fazer coisa alguma. Trabalho no comércio e só o facto de trabalhar ao sábado de manhã já me chateia, pois como disse a família é um "VALOR" ao qual não se dá muito valor nos tempos que passam. Perdoem a redundância. Gostava mesmo de vêr as pessoas que tanto dizem que tudo tem de estar aberto trabalharem lá, aí davam valor e respeitavam os que agradecem que a lei não seja alterada, ou então se fosse alterada era para tudo tar fechado ao domingo, como disseste e bem apenas os serviços médicos através de escalas de serviço pra também não serem sempre os mesmos a fazer sábados,domingos e feriados. Progresso não é escravatura.
Um abraço,
Paulo Monteiro.

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