Há quem diga que, em cinco anos em Inglaterra, nunca foi assobiado mas também há quem se esqueça de dizer que em terras de Sua Majestade o futebol tem uma entrega singular por parte dos atletas e que o jogar bem ou mal é secundário. Não sou adepto dos assobios, mas também confesso que no final das partidas não gosto de bater palmas, quando vejo que pouco ou nada foi feito no rectângulo mágico. Vá lá que o árbitro acompanhou a sinfonia desafinada e se esqueceu de marcar uma grande penalidade contra os patrícios.
Com S(o)colari de regresso ao banco no Estádio do Dragão, espero que os intervenientes consigam motivar os espectadores a, pelo menos, baterem palmas. Para isso basta apresentar garra, jogo colectivo e sem vedetismos, não se fixar na defesa da vantagem, tentar suplantar os pontos fracos com a entrega. É isto que vejo no futebol que se pratica
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