10 de outubro de 2007

Quando se tem poucos votos…

Para bem da transparência e da busca de confiança institucional, João Loureiro deixou a presidência do Boavista. Volvidos dez anos de trabalho, um deles coroado com o título de campeão nacional, ainda a rescaldo da obra do pai Valentim, o líder demissionário toma a atitude a dois meses de terminar o mandato. Ou seja, tarde. Pois se o Boavista não tem vivido dias fáceis, seria prudente tê-lo feito mais cedo. Mas também como é vontade do próprio recandidatar-se...

Falta dinheiro, há dívidas por pagar, os problemas manifestam-se no plano desportivo. Mas uma coisa é certa: o Boavista é o único clube que está a pagar o preço de ter assumido sozinho a construção do estádio. Estou certo de que se, em vez da pantera, o emblema do Bessa tivesse como símbolo uma águia, um leão ou um dragão, a sanidade da colectividade seria outra.

Politicamente falando, infelizmente o Boavista dá poucos votos…

2 comentários:

Anónimo disse...

Há muito que o Loureiro devia ter colocado o lugar à disposição dos associados. Conseguiu levar a equipa à ruina. O Benfica, o Porto e o Sporting também tiveram de pagar parte dos estádios e esta parte foi o mesmo que gastou o Boavista no estádio todo.

Rodrigo

Anónimo disse...

Se tivesse um dos símbolos dos grandes, perdoavam-se impostos, davam-se terrenos, apareciam investimentos de uma empresa pública. É por isso que o tratamento no futebol nunca será igual para todos. Uns dão votos e são filhos; outros não dão e são enteados. Concordo com o que o Paulo disse sobre isto.

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