Todavia, tão criticável é tirar a vida a quem um dia cometeu o erro de matar, como o é fazer com que certo homicida cumpra uma leve pena de prisão. Em Portugal isto acontece. Infelizmente é assim. Tomemos como exemplo a liberdade condicional dada a um ex-profissional da GNR. Para quem não se lembra, o homicida deu um tiro na cabeça a um cidadão acusado de roubar, por alturas de um questionário policial, decapitou-o para esconder a origem da bala, ocultou o cadáver e a cabeça foi mesmo a última parte do corpo do falecido a aparecer. Resultado: o ex-agente da autoridade foi considerado culpado em tribunal e convidado a cumprir pena de prisão.
Chegados a metade do tempo previsto –11 anos! -, o autor do delito está hoje nas ruas. Pergunto: como pode isto ser possível? Será que o crime compensa? Como fica a família do defunto? Mas que raio de juiz dá liberdade condicional a uma pessoa destas?
Lembro que estamos a falar de uma punição de 11 anos e de um país onde se diz que a justiça funciona como instrumento do estado de direito. Incrível mas verdade…
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