28 de outubro de 2007

Incrível mas verdade…

Apesar de não concordar com a pena de morte, esta forma utilizada pela justiça ainda continua a ser aplicada em muitos países. Normalmente, os casos referentes dizem respeito a situações de homicídio. Pois bem, do meu ponto de vista, não se pode matar um ser humano porque este matou, pois assim corremos o risco de a espécie humana poder ser extinta! Há formas de cativeiro bem mais pesadas, menos cobardes e mais penalizadores do que simplesmente tirar a vida a alguém, seja por que razão for e mesmo se for por acto idêntico.

Todavia, tão criticável é tirar a vida a quem um dia cometeu o erro de matar, como o é fazer com que certo homicida cumpra uma leve pena de prisão. Em Portugal isto acontece. Infelizmente é assim. Tomemos como exemplo a liberdade condicional dada a um ex-profissional da GNR. Para quem não se lembra, o homicida deu um tiro na cabeça a um cidadão acusado de roubar, por alturas de um questionário policial, decapitou-o para esconder a origem da bala, ocultou o cadáver e a cabeça foi mesmo a última parte do corpo do falecido a aparecer. Resultado: o ex-agente da autoridade foi considerado culpado em tribunal e convidado a cumprir pena de prisão.

Chegados a metade do tempo previsto –11 anos! -, o autor do delito está hoje nas ruas. Pergunto: como pode isto ser possível? Será que o crime compensa? Como fica a família do defunto? Mas que raio de juiz dá liberdade condicional a uma pessoa destas?

Lembro que estamos a falar de uma punição de 11 anos e de um país onde se diz que a justiça funciona como instrumento do estado de direito. Incrível mas verdade…

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