6 de março de 2008

Balde de água fria

Há noites assim. Por mais que se tente destronar uma muralha, as tropas aguentam a calçada. Oportunidades desperdiças, tremeliques impensáveis, superioridade notória, lesões a atrapalhar, inferioridade numérica pouco perceptível, público fantástico, falta de sorte, balde de água fria… Tudo aconteceu, esta quarta-feira, no Dragão. O futebol é lindo precisamente pela incerteza de todos estes factores.

Segue em frente a equipa a quem saiu a lotaria, a do jogo corrido e a dos penáltis; segue em frente um Schalke frio e calculista, que teve no guarda-redes (o tal apanha bolas da final da Champions de 2004) a grande arma da eliminatória milionária.

De cabeça erguida, acabou a Europa para o FC Porto, na certeza de que algo mais podia ter sido feito. Mas uma coisa é certa: se não se consegue eliminar esta formação germânica, quem mais se poderia eliminar?...

1 comentário:

Eduardo Silva Pinto disse...

Foi um balde de água fria é certo, mas continuamos bem vivos na Liga Portuguesa e no próximo domingo a simpática Académica vai "pagar as favas" ! Minha previsão 3-0. Viva o Porto.
Eduardo Lusitano

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