Sorte e azar: estes são dois dos principais factores atribuídos a qualquer jogo, e o futebol não foge à regra. Só que no meio desta evidência também cabem outros factores, como o traquejo, a experiência, o jogar bem e a táctica, o escolher bem as peças, a ajuda do público, o grupo de trabalho, etc. Vem isto a propósito do Sporting de Braga e da última goleada sofrida no Werder Bremen para a Taça UEFA. Os arsenalistas cedo começaram a perder, de seguida falharam um penálti, consentiram o segundo, voltaram a desperdiçar uma grande penalidade e, a um minuto para terminar o tempo de compensação, fizeram falta dentro da área, que possibilitou ao Hugo Almeida marcar, pela primeira vez, a uma equipa portuguesa desde que emigrou. Noite de azar, dirão alguns. Falta de experiência e traquejo, dirão outros. Peças sem confiança. Público pelo lado do adversário. Certos atritos no grupo de trabalho… Enfim, tudo correu mal numa equipa que tinha todas as condições para dar mais luta e passar um dos colossos do futebol germânico.
Duas notas: fica de novo provado que o Sporting consegue melhores prestações em partidas europeias do que internas; uma palavra de conforto para Vukcevic, que não merecia ter saído lesionado depois das excelentes actuações que vinha fazendo e ainda por cima resultado de um esforço para apanhar uma bola mal endereçada por Liedson.
Tudo isto faz parte do futebol... E esta quarta-feira foi mesmo o verde que coloriu os jogos das equipas lusas. Três pontos amelhados em dois desafios. Veremos o que faz o Benfica contra os vermelhos do Nuremberga.
PS: lamentável o facto de o jogo do Sporting de Braga não ter sido transmitido pela televisão em canal aberto. Os bracarenses e todos os portugueses merecem melhor tratamento por parte dos media... Até quando prevalece esta mentalidade?
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