3 de dezembro de 2007

Fragmentos do clássico

Passadas mais de 24 horas do Benfica-FC Porto (desculpem mas também tenho direito a passar um domingo de ‘molho’ - o blogger fez o mesmo esta segunda-feira!), jogo este que assisti in locco, questiono-me sobre o que posso aqui trazer sobre o clássico que já não tenha sido dissecado ou escrito pelos opinion makers do nosso espaço público. Podia abordar a justeza do resultado (0-1), mais um golo de trivela do Quaresma, a total nulidade que foram Rodriguez e Pereira perante as boas exibições de Bosingwa e Fucile, a boa resposta de Pedro Emanuel em bloco baixo, os últimos créditos gastos por Mariano, o pragmatismo táctico azul e branco, a maior emoção e a menor razão na dinâmica das águias, a primeira vitória de Jesualdo sobre Camacho, as 42 jornadas do FC Porto como líder, o regresso às derrotas do Benfica em casa passados 15 meses, os sete pontos de diferença entre as duas equipas, a defesa portista menos batida da Europa, a festa dos dragões e os votos de um ‘Bom Natal’ em pleno Estádio da Luz, mais uma ‘mimice’ de Nuno Gomes para com Jesualdo Ferreira (“Não cuspas no prato onde comeste”, disse) no final do encontro… Mas não o vou fazer, pois tudo isto já foi praticamente mais do que escalpelizado.

Podia até murmurar sobre a simpática boleia que me deram desde Algés até ao estádio ou mesmo sobre o atribulado início de viagem no regresso a Gaia, altura em que a voz feminina espanhola do computador de bordo do carro de um amigo dizia que um ‘neumático’ estava com falta de ar!… Ou seja, podia falar de muita coisa. Mas prefiro não entrar por aqui; seria estar a maçar um ou outro benfiquista que se quer esquecer do passado recente, de um ou outro portista que prefere outros canais para se regozijar, de um ou outro espanhol que está a tentar ler este texto, após ter entrado no Alto Bola por engano e depois de ter escrito o termo ‘neumático’ no motor de busca do google!!!

Enfim. Por tudo isto, deixo de vocábulos e passo (nas postagens seguintes) a mostrar as imagens (até porque valem mais do que mil palavras!) por mim captadas no último clássico do futebol português: mais um que serviu para o FC Porto provar que continua a ter melhor plantel em Portugal - mesmo quando as segundas opções não conseguem manter o ritmo imposto pelas unidades titulares - e de que sendo bem timonado pode ter condições para voltar a triunfar na Europa.

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