17 de dezembro de 2007

Assim vai a (nossa) Democracia

Reparem para que caminho vai a Democracia no Mundo:

Há um presidente que propõe alterações à Constituição e o povo, em referendo, diz não às mudanças. Não satisfeito, promete nova consulta popular, como se os que foram às urnas não sejam os mesmos do sufrágio seguinte.

Há um presidente e um primeiro-ministro que propõem uma nova Constituição e o povo, em referendo, diz não às mudanças. Não satisfeitos, ratificam em colectivo uma outra Constituição e prometem esquecer nova consulta popular, pois os que foram às urnas seriam os mesmos do sufrágio seguinte.

Há um primeiro-ministro que promete participar na elaboração de uma Constituição, convencer os parceiros mais cépticos e submetê-la à apreciação, via referendo, do povo. Não satisfeito com os exemplos anteriores, prepara-se para esquecer o compromisso sobre as mudanças, pois os que foram às urnas e lhe deram maioria seriam os mesmos que agora o podem contrariar no sufrágio seguinte.

Agora digo eu: assim vai a (nossa) democracia…

PS: o primeiro exemplo chama-se Hugo Chávez (Venezuela); os segundos dão-se pelos nomes de Nicolas Sarkozy (França) e Jan Peter Balkenende (Holanda); e o terceiro é conhecido por José Sócrates (Portugal)!

3 comentários:

Anónimo disse...

Independentemente de governos actuais, anteriores ou futuros na
Europa, o referendo não faz qualquer sentido, e só lamento que não haja ainda mais avanços na senda da federação europeia, pois ganhavam com isso os povos europeus e o mundo livre. Não confundir com línguas, tradições, e hábitos de cada nação. São planos completamente distintos...

Anónimo disse...

É necessário dar a voz às populações. Os tratados de Maastricht e de Nice também não foram referendados e agora impera que os europeus sejam ouvidos, uma vez que se existem importantes leis que se imperam, como as representatividades e o presidente fixo do Conselho Europeu, também prevalecem outras que interferem com as leis laborais. Portanto, quem melhor para o povo para fazer existir a democracia. Concordo plenamente com o que disse aqui o sr. Paulo Jorge Sousa e já votei Sim na sondagem... Parabéns por este post...

Anónimo disse...

Pois, caro anónimo, o que eu lamento é que se vá no caminho da federação (Estados Unidos da Europa) sem consultar o seu povo. A deocracia é dar poder ao povo. Não é uns quantos de iluminados (que de iluminados nada têm) decidirem o que os coitados dos burros dos cidadãos, não têm, segundo eles, capacidade para decidir.

Por mim, também sou contra o referendo. Não porque não quero dar voz ao povo, mas sim pelo facto de ser contra qualquer tipo de Europa federada, e não admitir sequer que a minha soberania e independência seja posta em causa.

Viva o Noroeste Peninsular!!! Independência Já!!!

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