22 de novembro de 2007

Impaciência para a crise

Sem perder há 12 jogos e com a qualificação no 'papo' - mesmo sem ganhar um dos jogos com a Finlândia, Sérvia e Polónia -, S(o)colari entrou na conferência de imprensa posterior à partida com os nórdicos bem disposto e confiante que o pior já tinha passado. Tinha regressado ao banco, a cidade do Porto recebeu-o bem, a festa foi uma realidade e o soco tentado em Alvalade já era passado. O problema é que a exibição ficou novamente aquém das expectativas e coube aos jornalistas colocarem-se no papel dos adeptos e questionarem o treinador sobre os porquês de tanta aflição, quando tudo podia não ter ficado para o último segundo. Descontente com as perguntas, o técnico interrompeu as respostas, levantou-se e saiu da sala de imprensa do Dragão. Nova atitude intempestiva de S(o)colari, nova falta de dignidade para tornear momentos de crise. Como desta vez estava presente, coloquei-me tanto à defesa quanto a selecção, mas vá lá que desta vez só lhe saíram palavras! Se o mesmo tivesse bons assessores (e não estes que lançam palavras provocatórias para os jornalistas à saída para as cabines), certamente que este óbice do 'sargentão' já tinha sido ultrapassado.

Depois de presenciar ao inesperado, perguntei a mim mesmo o que mais iria acontecer nesta noite chuvosa de Outono. Ainda estava longe de saber que já tinha acontecido: a Inglaterra acabava de falhar a qualificação para o Europeu e os jogadores croatas tinham enchido os bolsos com ‘petrodólares’ de magnatas russos!…

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