A casmurrice sem Lucho

Sem Lucho o FC Porto apresenta um défice de criatividade, de pressão alta, de determinação de passe e com isso cria-se um enorme buraco entre a segunda e a terceira linha. Pois bem, foi precisamente isto que aconteceu durante a primeira parte da recepção ao Marselha. Marek Cech foi chamado à titularidade e Raul Meireles ocupou o lugar do argentino no meio-campo portista. Resultado: zero de futebol. E só foi 1 nos primeiros 45 minutos porque Tarik tirou da cartola uma espectacular jogada individual (só podia ser assim), culminada com um não menor golo. Certamente, para mais tarde recordar!

Todavia, foi só com o empate da formação francesa que a casmurrice de Jesualdo Ferreira caiu por terra, vendo-se obrigado a mexer na equipa. Hélder Postiga e Bolatti deram outra determinação às transições e clarividência na finalização. Quem aproveitou foi mesmo Lisandro, que depois de uma primeira ameaçada fez o segundo do desafio.

Dois pontos. Esta é a distância que falta percorrer pelo FC Porto para seguir em frente na Champions e quem sabe ficar em primeiro no grupo.