Este cenário tem vindo a repetir-se no futebol moderno e um pouco por toda a Europa. As claques reivindicam, o poder cede. Apanhado de surpresa, Luís Filipe Vieira foi alvo de palavras menos agradáveis, captadas em parte pelas câmaras presentes, pois, para minorar o impacto do inesperado, os profissionais comunicação social foram convidados a abandonar a sala.
Os episódios que se seguem são a violência, os petardos, as tochas, os very-lights, a rebeldia de uma classe muitas vezes renegada pela sociedade e que aqui ganha albergue. Para o poder, este é um mal menor… Pior mesmo seria aparecerem insultos para dentro de portas, movimentos de desestabilização de plantéis e mesmo de órgãos sociais de qualquer agremiação desportiva…
PS: Penso que o futebol consegue ter claques organizadas única e simplesmente de apoio aos clubes, mas em que as dádivas recebidas são as mesmas que são disponibilizas aos restantes associados. Sem pretender ser radical, penso até mesmo que o futebol conseguiria sobreviver sem claques, cabendo à espontaneidade dos adeptos formar o grosso de incentivo aos emblemas em causa. Mas isto é outra conversa...
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